
A pandemia impactou drasticamente o cenário econômico. E durante esse período difícil, o agronegócio foi um dos setores que conseguiu se manter em alta, com um destaque especial para a pecuária, que foi um dos únicos mercados que cresceu durante o período.
E apesar de estarmos frente a frente com movimentos que eliminam o consumo de carne, a produção mundial de carne bovina tem projeção de aumentar em 6 milhões de toneladas equivalente carcaça (TEC) até 2029. E um dos fatores que vai contribuir para esse crescimento, sem sombra de dúvidas, será o investimento em soluções tecnológicas no campo, uma das maiores tendências para os próximos anos.
As inovações da Pecuária 4.0 não param, e os resultados chegam cada vez mais rápido, trazendo mais eficiência aos processos da fazenda. Se adaptar a essas inovações é importante para se sobressair no mercado com um produto final de qualidade e em grande quantidade, mantendo uma boa gestão de custos e buscando sempre estar atualizado no que há de moderno no setor.
Essa presença tecnológica tende a ser ainda mais forte nos próximos anos, suprindo a grande demanda por mão de obra qualificada no campo, aumentando o desempenho e a produtividade, fazendo com que o pecuarista tenha menos prejuízos e maior retorno em seus investimentos.
Outra tendência que já está deu vários passos nesse segmento, é o crescimento da prática de inseminação artificial, que possibilita a criação de bezerros com melhoramento genético e livra o rebanho das consequências da monta natural – que pode lesionar o touro e a matriz, não permite que o pecuarista saiba a data exata do parto e propicia a transmissão de doenças durante a procriação.
Com a inseminação, é possível determinar a melhor época para deixar as matrizes prenhas e ainda escolher os melhores traços genéticos para a cria, o que irá tornar o rebanho cada vez mais produtivo.
Mas a maior tendência do mercado pecuário está voltada à sustentabilidade e ao bem-estar do animal. Com a presença de equipamentos cada vez mais tecnológicos no campo, os pecuaristas perceberam que a qualidade de vida do rebanho e a qualidade do produto final estão conectadas, e que quanto menos os animais se estressam, menos se machucam, e em melhor estado a carne fica na hora de ser distribuída, podendo ser vendida a valores mais altos.
Essa tendência vai de encontro ao novo movimento de mercado que está popularizando as boutiques de carne, que oferecem cortes diferenciados de raças premium. E aqui, a qualidade da carcaça é essencial para definir se a carne que sai do campo terá alto valor agregado e será enviada para as boutiques, ou se está lesionada e será vendida por um valor muito mais baixo em açougues comuns.
Além de serem determinantes para a qualidade dos cortes, as medidas para promover o bem-estar do animal também serão colocadas em pauta graças a movimentos como o veganismo e o vegetarianismo, que só no Brasil já somam mais de 30 milhões de adeptos e tem uma grande tendência de crescimento para os próximos anos. E para quem é simpatizante, as duas maiores justificativas são os maus tratos e a falta de sustentabilidade na pecuária.
Por sorte, os equipamentos tecnológicos estão modificando este cenário, levando para o campo soluções para transformar a situação.
Dentro da saúde e da genética, da sustentabilidade, da tecnologia e do bem-estar animal, a tendência de evolução do mercado pecuário já está aí, e é bom não ficar para trás, buscando sempre se adaptar da melhor forma ao que o mercado exige.
Se quiser saber como a Açôres pode te ajudar a transformar os seus resultados no curral, clique aqui