
Não é recomendado vacinar animais doentes, debilitados e estressados, ou que estejam sob administração de medicamentos imunossupressores, como, por exemplo, corticoides. Este planejamento é fundamental e deve considerar as recomendações oficiais para as doenças de maior ocorrência na região, o tipo de exploração produtiva, a faixa etária, a movimentação de trânsito de animais, entre outros.
Outro cuidado muito importante, é o armazenamento correto das vacinas, que devem ser mantidas entre as temperaturas de 2 a 8 °C na geladeira. No dia do manejo e durante o transporte do medicamento, elas devem ser mantidas em caixa térmica com gelo, bem como as pistolas de aplicação.
Utilizar seringas e agulhas limpas e esterilizadas e aplicar todo o produto, evitando a sobra, melhora muito os resultados da aplicação. É preciso estar atento ao manuseio dos materiais para evitar a contaminação e sempre aplicar a dose de reforço para obter uma proteção ainda maior.
No Brasil, apenas três tipos de vacinas são obrigatórios: a de febre aftosa, brucelose e raiva. Entretanto, é essencial que o pecuarista, com auxílio de um médico veterinário, formule um calendário sanitário anual de vacinação para o rebanho, levando em consideração outras doenças e problemas que os animais podem sofrer durante a vida.
A saúde do animal é um fator extremamente importante na agricultura moderna. A ausência de bem-estar, mesmo sem qualquer doença, também merece atenção porque pode afetar a produtividade. A vacinação, ao estimular o sistema de defesa imunológica, aumentar a resistência a doenças infecciosas e auxiliar na recuperação dos animais, resulta em um rebanho mais saudável, produtivo e lucrativo.
Proteger a saúde dos animais aumenta a qualidade de vida e traz muitos benefícios para o produtor, e para o mercado.