
O Brasil é um dos grandes nomes das exportações bovinas, principalmente para a China. O agronegócio do país é muito forte e os produtores rurais realizam grandes números de exportações (o que é bom para o país e para a economia).
No dia 17 de agosto, em uma segunda feita, a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços) mostrou que a quantidade total de carne bovina que é embarcada passou de 81,11 mil toneladas.
Esses dados são referentes somente à segunda semana de agosto! Comparativamente, o valor de todas as embarcações do mês de agosto no ano passado foi de 135,1 mil toneladas.
A média de carne exportada gira em torno de 8,11 mil toneladas por dia, o que significa que houve um aumento de um pouco mais de 32% referente ao mesmo período do ano passado, que fechou a média diária em 6,14 mil toneladas.
O que está acontecendo com as exportações bovinas
Segundo Yago Travagini, analista da Consultoria Agrifatto, a segunda semana do mês de agosto teve um desempenho um pouco mais baixo que a primeira no número de exportações bovinas. Mas, mesmo assim, os números ainda são surpreendentes.
A mesma consultoria prevê que haja uma quantidade total de 160 mil toneladas a 175 mil toneladas durante esse mês (batendo de vez ao volume do ano de 2019).
O destino de toda essa carne bovina? Cerca de 50% desse volume tem a China como compradora, entretanto, o Egito está comprando muita carne do Brasil, tendo uma demanda maior do que Hong Kong.
Na segunda semana deste mês o valor da tonelada ficou flutuando na média de US$ 4029,4 mil, tendo uma queda de aproximadamente 3,45% quando comparado ao mesmo período no ano passado.
Entretanto, o comércio nesse ano ainda se mostra mais favorável para as exportações bovinas.
O valor final até metade do mês de agosto fechou em US$ 326,8 milhões. O mês inteiro de agosto no ano de 2019 arrecadou US$ 563,9 milhões. Então, proporcionalmente, o ano de 2020 traz resultados mais interessantes.
O mercado durante a pandemia
Apesar dos números realmente interessantes no mês de agosto, é importante ressaltar que o mercado anda muito instável por conta da pandemia causada pelo COVID-19.
Nesse cenário, é muito importante investir em gado de qualidade, assim como os seus subprodutos.
Mesmo que a economia esteja declaradamente em recessão, os consumidores – principalmente no caso das importações – buscam alimentos de qualidade e que sejam seguros (houve, por exemplo, identificação do vírus do covid-19 em carne de frango brasileira).
As exportações bovinas ainda mostram números otimistas, mas é essencial ter um bom gerenciamento de toda a fazenda, proporcionando ao gado boas condições e, consequentemente, maior valor de venda (animais mais bem alimentados e saudáveis são mais caros).

É um momento de investir para exportações bovinas?
Os produtores rurais estão se perguntando sobre a viabilidade de investir em tecnologia nesse momento, afinal, como já dito anteriormente, o mercado se encontra em crise e instável.
Entretanto, com a questão da valorização da qualidade de produtos e com o desenvolvimento de tecnologias que proporcionam aumento da lucratividade, o investimento em ferramentas inovadoras é uma tendência no mercado.
No ramo do agronegócio, por exemplo, os produtores estão podendo contar com tecnologias excepcionais que automatizam grande parte do processo. O resultado disso é claro: agilidade, simplicidade, qualidade e, claro, lucratividade.
Então, apesar de todos os pesares, as exportações bovinas estão com números interessantes e o Egito se tornou um grande importador. Sendo assim, investir na exportação de bovinos é uma boa alternativa para os produtores (principalmente se houver o investimento em tecnologia).